(Olha a cobraaaaaaaaaaaaaa)
O filme tem direção e roteiro de Ari Aster, que trabalhou em Hereditary, e é perceptível algumas coisas em comum entre os dois filmes, eu sao sei explicar o quê exatamente, mas é uma vibe parecida.
Quando assisti o trailer me pareceu muito mais assustador que o filme de fato, pois me deu a entender que era um terror de fantasma, quando na verdade Midsommar é um terror psicológico, inclusive me lembrou muito o famoso Run do Jordan Peele. Até aqui você já tem bastante informação pra saber se vai amar ou odiar Midsommar, se não gostou de Hereditary e Run, nem perca seu tempo.
A história começa a ficar doida quando Dani e seus amigos começam a entender o de forma profunda as bases da cultura e princípios dessa comunidade que fica num lugar bem no meio do nada.Eles questionam e fazem a gente questionar também o que ou não normal dentro das sociedades, e como alguns deles são estudantes de antropologia, fica tudo meio que explicado, e estes acabam por acalmar seus amigos quanto a absurdos como idosos que se jogam de precipícios ao chegar em certa idade, entregando por vontade própria sua vida, em um gesto de encerramento de ciclo.
O problema é que com o decorrer dos 9 dias de festival, esses costumes vão ficando cada vez mais bizarros e quem é de fora não consegue assimilar tudo muito bem, e é aí que começa o terror psicológico pra valer.
Entre muitos rituais sagrados, a maioria deles envolvendo bebidas alucinógenas, a galera é induzida a fazer uma série de coisas que não quer fazer, mas acaba fazendo mesmo assim.
RISOS
Pontos Positivos:
- Faz a gente pensar (Eu mesma estou há 3 dias ainda digerindo tanta informação)
- Foge do padrão de terror escuro já que quase tudo, seja assustador ou não acontece em plena luz do dia (O que é explicado pelo fato que na Suécia os dias são mais longos durante o solstício) e também justifica o subtítulo do filme, Midsommar: O mal não espera a noite.
- Fotografia impecável.
- Tem o Will Poulter que é uma gracinha, iti <3
Pontos Negativos:
- 2 horas e meia de filme, achei longo.
- Pouca cena de jump scare.
- Tem aquele final que não é final, fica as coisa no ar, nem todo mundo curte esse tipo de encerramento.
É isso meus amores, sempre que forem chamados para rolés antropológicos, pensem duas vezes antes de aceitar.
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